5.6.07

INAUGURAL

Grafia à esmo, assim mesmo.
Não se permitir tolher sob o véu da suposta intelectualidade e gosto apurados - desconfiar do que se esconde atrás de personas, projetos, arquétipos...

Desejar mais. Sempre mais.

A falibilidade do que se supõe.
A surpresa do que se dispõe.
A descoberta constante do que em mim, compõe.
Abrir-me das amarras, em amargas, as chagas, fartas impressões.
Outro foco, outro sentir.
A idade dos sonhos é a mesma das nuvens.
A textura da palavra é a mesma da minha mão.
Tudo cumpre a possibilidade de uma conspiração e deriva da instabilidade de um senão. Ou não.


Aqui, as percepções de um cotidiano inspirador.
Em cada segundo uma constatação, nessa constante ausência de um ponto final...


***
Do tempo:
Registre-se, publique-se e cumpra-se.

***


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